Sistemas de aeroportos, de bancos, emissoras e até hospitais ficaram comprometidos pela falha do CrowdStrike.
Você deve ter visto que ontem (19) foi um dia e tanto para o mundo.
Especialmente por conta de um acontecimento: uma falha em uma ferramenta de segurança da empresa Crowdstrike. Com isso, relatos dão conta que em diversas partes do mundo sofreram com as consequências desta falha e tiveram problemas com o funcionamento de alguns aparelhos tecnológicos usados diariamente.
Um dos setores mais afetados pela falha foi o de aviação. Nos Estados Unidos, a ordem das companhias aéreas, pelo menos das três grandes: American Airlines, Delta e United, foi suspender os voos por algumas horas - o FlightRadar (aplicativo que monitora a malha aérea global) registrou um momento único na história: não havia voos nos EUA.
O impacto não ficou exclusivo aos Estados Unidos, Austrália e Índia registraram momentos de confusão por conta da falha de segurança do CrowdStrike.
Apesar da falha ter sido corrigida, os transtornos causados por conta da falha podem levar dias para serem normalizados.
O sistema Windows foi o principal afetado no mundo. Empresas relataram no mundo que funcionários ao tentar ligar seus computadores foram recebidos com a "Tela Azul", tela que descreve um erro no computador e tiveram seus dias um pouco mais conturbados que o normal.
Outra parte da economia mundial que relatou problemas, porém ainda não foi descoberto se tem algo a ver com a situação, foram os bancos. Usuários relataram que os aplicativos estavam fora do ar ontem e operações simples como pagamentos, transferências ou verificação de extrato não foram realizadas.
Mas com a descrição das consequências dos problemas em bancos, emissoras e companhias aéreas, uma pergunta ainda fica no ar: afinal, porque o Brasil não foi tão afetado com a falha do CrowdStrike?
Três fatores podem explicar isso: o primeiro deles é o horário, enquanto todo o apagão acontecia, era madrugada no Brasil. O segundo fator é que a falha aconteceu em um software vendido para empresa, portanto, computadores pessoais não foram afetados. E a terceira e última coisa que pode explicar o fato da falha não ter impactado o sistema brasileiro é: o CrowdStrike não é muito utilizado no país. Segundo informações da própria empresa, comércios de países como o Brasil representam apenas 7% do faturamento.
De acordo com o CEO da CrowdStrike, o problema já foi solucionado.